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Tudo o que você precisa saber sobre o Habite-se!

O Habite-se, também chamado de “Alvará de Habitação” ou “Certificado de Conclusão”, é um documento emitido pela prefeitura ou órgão responsável do município que atesta que uma construção foi realizada de acordo com as normas e regulamentos vigentes e está apta a
ser habitada ou utilizada para o fim a que se destina.


Esse documento é essencial para comprovar a legalidade e a regularidade de uma construção perante as autoridades municipais. Dessa forma, ele é exigido para diversos fins, tais como:

1. Habitação

Quando uma residência ou edifício é construído ou reformado, é necessário obter esse certificado antes que os moradores possam se mudar para o local. Assim, ele assegura que a construção foi realizada de acordo com as normas de segurança, saneamento, urbanismo e outros aspectos relevantes.

2. Comercial

Para estabelecimentos comerciais, como lojas, restaurantes e escritórios,
o Habite-se é necessário para demonstrar que o espaço atende aos requisitos estabelecidos para a atividade comercial pretendida.

3. Industrial

Empresas que operam em instalações industriais também precisam obter
o Habite-se para garantir que o local foi construído de acordo com as normas de segurança industrial e ambiental.

4. Legalização de Imóveis

Em muitos casos, imóveis construídos sem a devida autorização ou que sofreram alterações ao longo do tempo precisam passar por um processo de regularização para obter o Habite-se. Isso envolve regularizar as pendências junto ao município e garantir que a construção atenda aos padrões legais.

Habite-se Tudo o que você precisa saber sobre o Habite-se!

Vale ressaltar que a obtenção do Habite-se é um passo fundamental para a
regularização do imóvel e garantia da segurança dos ocupantes. Nesse sentido, a falta desse documento pode resultar em multas, embargos na utilização do imóvel e complicações na hora de vender ou alugar a propriedade.
Diante disso, a “carta” é expedida para obras autorizadas por meio do alvará de construção e sua emissão é condicionada ao cumprimento dos seguintes requisitos:


● Conformidade da obra executada com os parâmetros urbanísticos e de
acessibilidade das áreas comuns, conforme projeto habilitado;
● Apresentação do relatório de vistoria do imóvel, sem exigências, encaminhado pelo órgão de fiscalização de atividades urbanas;
● Comprovante de nada consta do órgão de fiscalização de atividades urbanas;
● Apresentação de declaração de aceite de órgãos e entidades envolvidos no processo de licenciamento;
● Entrega de projeto arquitetônico, de fundações, de estruturas e complementares, conforme construídos.


Mesmo que as regras para emissão do Habite-se variem de acordo com as normas municipais, alguns documentos são solicitados, são:


● Projeto assinado por um profissional responsável, como um arquiteto ou engenheiro, que emita a RT;
● IPTU;
● Escritura de compra e venda do terreno;
● Alvará de construção;
● Matrícula do imóvel;
● Comprovante de quitação do Imposto sobre Serviços (ISS);
● RG e CPF do requerente ou CNPJ no caso de Pessoa Jurídica;
● Cópias do projeto aprovado;
● Atestados das concessionárias de energia elétrica, esgoto e água;
● Declaração do Corpo de Bombeiros (CLCB ou AVCB), após vistoria, para comprovação da funcionalidade da parte elétrica, hidráulica e de combate a incêndios (não necessário para residências unifamiliares).


Para obter o Habite-se, normalmente é necessário passar por uma inspeção realizada por técnicos da prefeitura ou órgão competente. Dessa maneira, eles verificarão se a construção está de acordo com as normas de zoneamento, uso do solo, segurança, acessibilidade, infraestrutura e outras regulamentações aplicáveis.


Em resumo, o Habite-se é um certificado emitido pelas autoridades municipais que atesta a conformidade de uma construção, para que o imóvel seja habitado ou utilizado de acordo com sua finalidade.

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Benefícios dos blocos de solo cimento

Quando pensamos na construção de empreendimentos mais convencionais, algumas das primeiras coisas que vêm às nossas cabeças são: os conhecidos tijolos de oito furos, cimento, areia e brita. No entanto, um importante aliado tem feito a diferença e tem ganhado grande notoriedade: os blocos de solo cimento. Abaixo, confira alguns dos vários benefícios resultantes do uso desse insumo.

1. Fabricação ecológica dos blocos de solo cimento

Diferentemente dos tijolos mais comuns, a fabricação desses tijolos é feita a frio, ou seja, durante o seu processo de produção, não há queima de nenhum material que o compõe. Nesse sentido, o uso desses blocos não acarreta nenhum prejuízo ao meio ambiente no que se refere às alterações climáticas. Sendo assim, esse insumo é tido como um grande parceiro ecológico, já que se encontra em conformidade com as tendências de sustentabilidade.

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2. Otimização da obra

Além disso, pelo seu próprio formato, com os dois grandes furos principais, esse material facilita não somente a passagem das instalações hidrossanitárias e elétricas, mas também a disposição das colunas de sustentação. Assim, além de ficar muito mais fácil de realizar essas instalações e embutir as estruturas de aço, também se torna dispensável a quebra das paredes, como normalmente acontece nas construções mais comuns.

3. Economia

Ainda, pesquisas recentes têm mostrado que esses blocos ecológicos têm resultado em grande economia para quem realiza obras utilizando-se desse material. Tal redução nos gastos está diretamente ligada ao fato de que, com este material, torna-se dispensável o uso de concreto, de formas e, até mesmo, de aço. Atrelado a isso, também se torna desnecessário o uso de vigas e pilares — já que toda a sustentação da edificação é dada somente pelo tijolo.

tijolo-1 Benefícios dos blocos de solo cimento

4. Beleza natural dos blocos de solo cimento

Por fim, esses blocos de solo cimento também são muito agradáveis esteticamente. Dessa maneira, é possível manter sua aparência natural sem necessariamente investir em outros revestimentos. No entanto, caso seja requerido, esses tijolos também podem receber os mais variados tipos de revestimentos — desde o reboco simples até os revestimentos cerâmicos.

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5 dicas de como construir sua casa do zero

Comprar um terreno e construir a casa própria é a realização de um sonho. Neste post, trazemos algumas dicas para você que sonha em construir uma casa do zero.

1. Escolha o local ideal

Tenha em mente a localização do seu terreno, as proximidades da região, dimensões e o espaço exato que sua residência irá ocupar. Cada local possui características e parâmetros urbanísticos próprios que garantem a segurança e a legalização do seu imóvel, e devem ser seguidos para que seu imóvel possa estar regularizado.

2. Tenha um bom planejamento

Para construir uma casa é fundamental realizar um bom planejamento. Por isso, a dica é: organize tudo com antecedência. Documentação, preferências pessoais, quantidade de ambientes, viabilidade da construção e até a rotina dos moradores influenciará em um lugar especial e aconchegante para sua família.

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3. Defina seu orçamento

Seu orçamento definirá o tamanho, materiais e o tempo gasto para a conclusão da obra. Dessa forma, é importante tomar muito cuidado ao fazer as contas de maneira correta e realista, elencando todas prioridades e desejos, além de uma reserva de emergência para o caso de imprevistos.

4. Contrate profissionais habilitados

Um projeto valoriza sua construção e executá-la sem um profissional habilitado, além de ser ilegal, pode trazer inúmeros problemas futuros. Eles estão habituados a realizar todos os passos essenciais para concretizar o seu sonho, possuindo o conhecimento técnico e prático para prevenir erros e custos desnecessários.

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5. Invista em qualidade

Se seu objetivo é economizar, poupar dinheiro com materiais nem sempre é a saída. Nesse caso, busque sempre o equilíbrio entre valor e qualidade, poupando, a longo prazo, gastos em reparos ou manutenções que poderiam ser evitados no momento da construção.

Parece complexo, mas com a nossa ajuda tudo fica mais fácil! Conte conosco para realizar esse sonho! Entra em contato com a gente!

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Sinais de que estou precisando de um projeto hidráulico

O sistema hidráulico é um dos mais importantes, pois é ele que controla todo o abastecimento residencial.

Dessa forma, o projeto hidráulico indica a posição, diâmetro das tubulações e os demais componentes do sistema hidráulico.
Ainda, nele são detalhados os sistemas referentes as redes de água fria, água quente, águas pluviais e de aproveitamento e reuso de água.

Assim, com planejamento tudo fica mais fácil! Se você segue a norma, usa bons materiais e instala de maneira correta, não tem como dar errado. É economia de tempo, dinheiro e estresse.

PRECISO MESMO DE UM PROJETO HIDRÁULICO?
Saiba como identificar as irregularidades. É importante estar atento e saber identificá-las. Com isso, descobrir o problema o quanto antes evita transtornos maiores.

sou-uma-pessoa-boa-ou-nao-1024x538 Sinais de que estou precisando de um projeto hidráulico

1. Aumento na conta de água

Isso pode ocorrer por vários motivos, mas se não há nenhuma mudança com relação à gestão de água, é importante verificar se há vazamentos.

2. Rachaduras e infiltrações

Isso ocorre porque a água presente nas tubulações não possui espaço suficiente para dilatar, ocasionando um desgaste estrutural. É nesse momento que as rachaduras e infiltrações surgem, causando patologias como infiltrações.

mofo-na-parede Sinais de que estou precisando de um projeto hidráulico

3. Ruídos

Pode ser um indicador de irregularidades na pressão do sistema ou de conexões mal instaladas.

4. Coloração da água

O sistema hidráulico depende de água limpa para operar, portanto, a alteração da coloração pode provocar o mau funcionamento hidráulico.

agua-suja-orig-1 Sinais de que estou precisando de um projeto hidráulico

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Curto circuito: tudo que você precisa saber para evitá-lo

1 Curto circuito: tudo que você precisa saber para evitá-lo

Como você lida com imprevistos? Não é algo legal né? Hoje vamos falar um pouco sobre um dos problemas mais comuns que acometem instalações elétricas: o Curto Circuito.

Causador de incêndios, acidentes domésticos ou até de perdas financeiras pela danificação de aparelhos eletrônicos, o curto circuito é uma barreira que está presente no nosso cotidiano e que, por falta de informação ou descuido, as pessoas ainda cometem o erro de possibilitar a ocorrência desse fenômeno.

Porém, vamos aprender o que causa esse problema e como evitá-lo para que não haja prejuízos na sua instalação elétrica.

2 Curto circuito: tudo que você precisa saber para evitá-lo

O que é o curto circuito?

De início, vamos abordar um pouco do conceito sobre o curto circuito. Ele é gerado por uma falha ocorrida pelo aumento inesperado da passagem de corrente por um circuito. Quando isso acontece, os aparelhos eletrônicos ligados nesse circuito se desligam inesperadamente.

Pausa para Curiosidade: E por que esse nome? O curto circuito representa o caminho mais curto em que a corrente percorre no circuito.

Retomando… Com o circuito sobrecarregado, a maior intensidade de corrente (acima do que o circuito suporta) superaquece os fios, que chegam a derreter.

O que causa o curto circuito?

3 Curto circuito: tudo que você precisa saber para evitá-lo
Excesso de aparelhos eletrônicos na tomada

No Brasil, o uso de adaptadores e ”Ts” são muito comuns nas residências e espaços comerciais. Embora não haja tanto problema, devemos tomar bastante cuidado para que a potência num só ponto não seja mais alta do que o esperado. Quando ligamos alguns aparelhos na mesma tomada, corremos o risco de ocasionar uma sobrecarga naquele ponto e, dessa forma, originar o derretimento do adaptador.

Tomadas desprotegidas

Quando não protegemos as tomadas com dispositivos de proteção, deixamos mais suscetíveis as chances de, por exemplo, inserir ferramentas metálicas. Devemos nos preocupar principalmente na presença de crianças e animais de estimação.

Aparelhos elétricos próximos à água

O contato da água com a rede pode levar ao curto circuito de grande intensidade. É aconselhável deixar esses aparelhos longes de fontes de águas, como torneiras, e também de áreas molhadas. Se não houver como manter a distância, a melhor solução é realizar a impermeabilização da rede.

Como identificar e evitar o curto circuito?

4 Curto circuito: tudo que você precisa saber para evitá-lo

Para nossa sorte, o curto circuito geralmente traz sinais que podem ser percebidos de forma direta, como o cheiro de queimado, tomadas manchadas de preto, quedas de energia e lâmpadas com vida útil menor do que o normal.

Mas como podemos evitar esse fenômeno? É muito recomendado que seja realizada uma manutenção elétrica, periodicamente, de 4 a 5 anos. Com isso, podemos prevenir diversas situações que trariam esse problema. Porém, se os entraves persistirem, devemos realizar uma reforma elétrica acompanhada de um projeto elétrico.

Acima de tudo, também podemos preveni-lo no nosso dia a dia. Com um maior cuidado e atenção, podemos evitar algumas causas como as citadas anteriormente, e como isso conseguiremos amenizar bastante a probabilidade que esse evento volte a ocorrer.

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Sistemas hidráulicos de água quente: quais são as possibilidades e quando escolher entre o chuveiro elétrico ou o aquecedor

Todo sistema predial de água quente tem por finalidade aquecer e conduzir a água aquecida até o ponto de utilização de forma correta e eficaz, para que dessa forma, atenda ao usuário quanto a sensação térmica desejada.

No mercado existem algumas soluções amplamente difundidas, sendo a principal e mais comum no Nordeste a utilização de chuveiros elétricos, que fazem com que o fluxo de água que passa por ele seja aquecido segundos antes de ser entregue no ponto de utilização.

Por tratar-se de um produto extremamente versátil e de fácil instalação, essa alternativa ganhou um grande espaço na vida do consumidor brasileiro. No entanto, algo que também é conhecido é o elevado custo de consumo desse tipo de ferramenta, que pode impactar o bolso do consumidor ao final do mês.

Um estudo do grupo GPS Pesquisa demonstra que quando colocado em uma posição de aquecimento com gasto de 5,5 kWh, quando ligado, o chuveiro elétrico tem um gasto correspondente a 91 lâmpadas incandescentes de 60 Watts ligadas ao mesmo tempo. Ou ainda, a 273 lâmpadas eletrônicas florescentes de 20 Watts ligadas ao mesmo tempo! Se quer ter uma dimensão ainda maior, imagine 40 TVs de LED de 42 polegadas ligadas simultaneamente! No entanto, vale ressaltar que o mercado de chuveiros já oferece opções mais modernas e ajustáveis que são os chamados chuveiros eletrônicos e podem oferecer uma maior economia cotidiana, mas que possuem valor de aquisição mais alto.

chuveiro-eletrico-advanced-7500w-220v-D_NQ_NP_921436-MLB31150166826_062019-F-292x300 Sistemas hidráulicos de água quente: quais são as possibilidades e quando escolher entre o chuveiro elétrico ou o aquecedor

Por esses e outros motivos, como a segurança do usuário (água e eletricidade não combinam!), os gastos com manutenção e outros, surgem outras alternativas ao chuveiro elétrico que atendam com satisfação a proposta do aquecimento de água, como é o caso da utilização de aquecedores.

Como tudo tem seus prós e contras, em contrapartida a facilidade de implantação do chuveiro elétrico, o sistema de aquecimento necessita de uma tubulação específica feita de material resistente a altas temperaturas, como os tubos de CPVC e PPR. Isso implica em um maior planejamento para a instalação, mas que pode compensar o custo por ter um maior poder calorífico, consumindo menos energia, e podendo proporcionar a água quente em outros pontos de consumo.

Ainda dentro do sistema de aquecedores para residências, eles podem ser feitos de duas formas: sem acumulação (aquecedores de passagem) ou com acumulação (boilers). Isso diz respeito a um reservatório que seja acoplado ao sistema para garantir o armazenamento de água aquecida (como é o caso dos boilers) sem que seja necessário aguardar a chegada da água quente com o chuveiro ligado, como acontece no sistema sem acumulação.

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Aquecedor sem acumulação. Fonte: Domínio Público.
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Aquecedor com acumulação. Fonte: Domínio Público.

Cada situação exige uma análise diferente, mas é importante que se preze por conduzir a água com eficiência, durabilidade e economia, e para isso, é sempre bom contar com a ajuda de um profissional.

Abaixo você encontra um infográfico com as informações de forma mais visual e resumida:  

Sistemas-de-aquecimento-de-água-postblog-463x1024 Sistemas hidráulicos de água quente: quais são as possibilidades e quando escolher entre o chuveiro elétrico ou o aquecedor

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Desafios do saneamento básico no Brasil: os resíduos sanitários da sua residência estão tendo a destinação correta?

É importantíssimo saber que saneamento básico vai muito além da distribuição de água potável e da coleta e tratamento de esgoto. Segundo o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), é o conjunto de serviços, infraestrutura, abastecimento de água, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, esgotamento sanitário e drenagem de águas pluviais urbanas. 

O investimento nesse setor é essencial para garantir o acesso a esse serviço para toda população, resultando em inúmeros benefícios, como a prevenção de doenças, redução de mortalidade infantil, expansão do turismo, melhorias nos índices de educação e maior empregabilidade, entre outros.

Vale ressaltar que, no Brasil, o saneamento básico é um direito previsto por lei (Lei nº 11.445). No entanto, infelizmente essa é uma realidade muito distante de ser alcançada por muitos brasileiros. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 47% da população continua sem acesso a sistemas de esgotamento sanitário, ou seja, 100 milhões de pessoas (quase metade da população brasileira) utilizam medidas alternativas para lidar com os dejetos – por meio de uma fossa ou até mesmo sendo descartados diretamente nos rios.

Como foi apresentado, o saneamento básico ainda está muito distante de atender toda população e existem muitos desafios que devem ser superados para que a lei seja cumprida e a universalização alcançada, trazendo assim os benefícios que o país procura em aspectos de saúde, meio ambiente, educação, turismo e empregabilidade. 

Entre os principais desafios enfrentados, destacam-se:

1- Investimento de recursos

Os serviços englobam a atuação de diversos agentes e podem ser executados tanto por empresas públicas quanto privadas, em regime de concessão (contrato entre a administração pública e a empresa privada, na qual a administração contrata a empresa para a execução do serviço), subdelegação, parcerias público-privadas, entre outros. A maneira de execução desses serviços é por meio de investimentos no setor com a disponibilização de verba para o contrato. Tal investimento pode ser feito também para viabilizar capacitações e estudos e tornar a execução mais assertiva e modernizada, entendendo melhor o cenário de cada região e contribuindo de forma eficiente para a execução da obra e solução dos problemas existentes.

2- Conscientização da população

Um grande desafio a ser solucionado é a educação dos cidadãos a respeito desse tema. É fundamental o entendimento do papel que cada um desempenha na sociedade para manter ou alcançar um bom funcionamento dos serviços de saneamento e preservação dos recursos naturais. É primordial compreender a importância de boas práticas, que vão do descarte ideal dos dejetos até um consumo responsável de água (sem desperdícios).

Esse processo deve ser trabalhado desde muito cedo, tanto em casa quanto nas escolas. Assim, garantindo que o conhecimento dos hábitos corretos adquiridos na infância permaneçam até a fase adulta, gerando cidadãos que compreendem sua importância na preservação da natureza e no consumo consciente.

3- Desigualdade Social

Uma das principais dificuldades para alcançar níveis satisfatórios de universalização é a desigualdade social que afeta diversas regiões do país, em grande parte consiste em um centro urbano com atendimento adequado e áreas periféricas onde a ação do poder público é falho e o recurso é bem inferior do que grande volume de investimento que o setor exige. Sendo fundamental à implementação de políticas públicas para garantir apoio financeiro, infraestrutura e serviços para solucionar e atender as necessidades da população dessas regiões.

Os resíduos sanitários da minha residência estão tendo a destinação correta?

Tendo em vista o conteúdo supracitado, fica o questionamento: e os efluentes sanitários da minha residência? Estão em conformidade com o que é estabelecido como correto nas normas brasileiras no tocante à sua destinação? Para responder a essas perguntas, precisamos conhecer as normas! Comentaremos aqui sobre dois documentos de grande importância para o sanitarismo no Brasil: a Lei Federal N°11.445 e a NBR 8160.

Lei Federal N°11.445:

Criada no dia 5 de janeiro de 2007, estabelece diretrizes para o saneamento ambiental no nosso país. Em seu artigo segundo, por exemplo, informa que o saneamento básico no Brasil deve ser universalizado, mostrando a importância da execução do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).

NBR 8160:

Intitulada “Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução”, foi criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e estabelece todos os parâmetros para dimensionamento, traçado, execução e manutenção de instalações sanitárias para qualquer tipo de edificação.

A partir desses documentos, são estabelecidas as formas corretas de destinar os resíduos sanitários e a Edifique Jr. está aqui para te ajudar a investigar se as instalações da sua residência seguem as normas. Para isso, vamos dividir o conteúdo em dois tópicos: caso a rua onde a edificação está localizada possua sistema público de esgotamento sanitário e caso não possua.

- Regiões com sistema público de esgotamento sanitário

Para essas ocasiões, o ideal é que as instalações sanitárias da residência já estejam conectadas à rede pública. Caso não estejam, é interessante que o morador busque fazer assim que possível, vistos os benefícios ambientais que a destinação dos resíduos sanitários para Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) pode trazer. Caso já estejam, deve-se certificar que em nenhum ponto da instalação existe conexão de tubulações de água pluviais com tubulações de esgoto sanitário, visto que esta é uma prática considerada crime ambiental considerada a possibilidade de sobrecarregar trechos que não tiveram aquele volume de efluentes previstos no seu dimensionamento.

postblog Desafios do saneamento básico no Brasil: os resíduos sanitários da sua residência estão tendo a destinação correta?
Ilustração de sistema público de esgotamento sanitário. Fonte: Domínio Público.

Tratando de obras a serem iniciadas em ruas com esgotamento sanitário, o responsável técnico pela construção deve solicitar, junto à concessionária de água e esgoto, a Carta de Viabilidade. Esta, por sua vez, definirá todos os parâmetros para a ligação da instalação sanitária da nova edificação com a rede pública.

postblog3 Desafios do saneamento básico no Brasil: os resíduos sanitários da sua residência estão tendo a destinação correta?
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Fonte: Domínio Público.
- Regiões sem sistema público de esgotamento sanitário

Para tais regiões, devem ser usadas formas alternativas de tratamento dos efluentes sanitários. Para começar, vamos falar sobre o sistema tanque séptico e sumidouro, o qual é um dos sistemas mais comuns de tratamento. Os efluentes são encaminhados pelo coletor predial até o tanque séptico (também conhecido como fossa séptica), o qual possui dois compartimentos com diferentes finalidades. O primeiro é responsável por fazer a decantação de resíduos mais densos e o segundo por tratar os efluentes com bactérias anaeróbias, deixando aquele volume sanitário mais limpo para que possa ser levado ao sumidouro. Este, por sua vez, tem diversas porosidades em suas paredes e na sua superfície inferior, de forma com que consegue infiltrar aqueles efluentes no solo.

postblog2 Desafios do saneamento básico no Brasil: os resíduos sanitários da sua residência estão tendo a destinação correta?
Ilustração de sistema de tratamento com tanque séptico e sumidouro. Fonte: Domínio Público.

Para um melhor tratamento, também pode ser feito uso de filtro anaeróbio, o qual é posicionado depois do tanque séptico e consegue proporcionar uma redução da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Tal equipamento conta com um biofilme, que consegue fazer uma filtragem de sólidos suspensos e dissolvidos no efluente vindo do tanque e proporcionar reações químicas metabólicas realizadas por micro-organismos localizados no próprio biofilme.

image5 Desafios do saneamento básico no Brasil: os resíduos sanitários da sua residência estão tendo a destinação correta?
Ilustração de sistema de tratamento com filtro anaeróbio. Fonte: Domínio Público.

Caso seja desejado um tratamento mais parecido com o das ETEs, também podem ser utilizadas as ETEs compactas, as quais possuem procedimentos físicos, químicos e biológicos em reatores separados com funções específicas. Tal sistema é recomendado para edificações maiores com alto volume de efluentes e localizadas em regiões sem esgotamento sanitário.

postblog4 Desafios do saneamento básico no Brasil: os resíduos sanitários da sua residência estão tendo a destinação correta?
ETE compacta. Fonte: Domínio Público.

Por fim, cabe ressaltar que a importância de destinar os resíduos sanitários da forma correta ultrapassa a simples questão de estar regularizado com os órgãos de fiscalização, mas também abrange toda a questão ambiental associada. Efluentes alocados de forma inadequada podem causar a perda da qualidade do solo, a contaminação da água subterrânea, a proliferação de doenças de veiculação hídrica, entre outras questões. É um problema não só de engenharia, mas também social.

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Três sistemas no seu condomínio que vão dar problemas, mas uma Inspeção Predial pode resolver

O que é Inspeção Predial?

A inspeção predial é a ferramenta que os condomínios usam para aumentar a vida útil das suas edificações. Isso é feito quando um profissional habilitado, em geral um engenheiro civil, faz a avaliação do seu condomínio buscando encontrar possíveis pontos que possam vir a causar problemas ou identificando aspectos já críticos, dando em ambos os casos soluções e planos de manutenção para que a administração possa fazer as correções necessárias de forma eficiente e com ordem de prioridades. Existem metodologias corretas para esse tipo de serviço e ele deve ser embasado principalmente nas normas do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias (IBAPE) e pela NBR-16747.

Dessa forma, você garante que patologias existentes não irão se agravar e previne o surgimento de outras. Isso gera uma economia a longo prazo para o condomínio e faz com que todas as instalações possam ser aproveitadas pelo maior tempo possível, sem a necessidade de grandes reparos ou substituições.

Fachada dos prédios

Um dos problemas mais comuns em prédios é a infiltração da parte interna das paredes que dão para o lado de fora da edificação, ou seja, a fachada. Essa situação muitas vezes acontece, por exemplo, por problemas nas juntas de dilatação das fachadas e na impermeabilização, algo que quando avança é difícil de ser corrigido e causa muita dor de cabeça.

Por se tratar de uma área externa, as juntas ficam muito susceptíveis a intempéries e podem ressecar, causando problemas na impermeabilização, permitindo as infiltrações. Verificações periódicas nesse sistema, por alguém habilitado, evitam o surgimento e crecimento da patologia, gerando, a longo prazo, uma economia que pode chegar a cobrir os custos de várias inspeções.

infiltracoes-nas-paredes-internas Três sistemas no seu condomínio que vão dar problemas, mas uma Inspeção Predial pode resolver
Infiltração e falta de aderência na fachada. Fonte: direcionalcondominios.com.br

Conservação da estrutura

A estrutura do prédio é um dos sistemas mais importantes para a segurança da edificação. Entretanto é um dos menos cuidados. É comum, por exemplo, o aparecimento das ferragens do concreto armado em edificações mais antigas, principalmente em garagens subterrâneas onde tudo é de concreto armado. Em algumas ocasiões, não aparentam ser um risco, mas, em outras, pode ser que algo crítico esteja prestes a acontecer. É algo que, apesar de não agradável esteticamente, os moradores acabam se habituando e deixando de lado, o que é muito errado e deve sempre analisado.

Em edificações mais novas, por sua vez, é possível identificar que esse problema está prestes a acontecer, preservando a estética.

Além desse problema mais comum do aparecimento das ferragens, existem outros sintomas na estrutura que são comumente deixados de lado como pequenas fissuras. Elas podem, na verdade, estar lentamente se agravando e um olhar mais leigo não percebe que isso pode ser o sintoma de uma patologia estrutural.

Por isso as inspeções são tão importantes para esse sistema, pois apenas um especialista tem a expertise necessária para ver essas nuances iniciais e indicar as mediadas necessárias o mais rápido possível.

Combate a incêndio

O sistema de combate a incêndio é um sistema diretamente ligado a segurança dos condôminos, mas como ele raramente é usado – o que é uma coisa boa – acaba sendo negligenciado. Já falamos aqui no blog sobre a importância de um projeto de combate a incêndio (PCI) no post do Gustavo Henrique, mas vale lembrar que, mesmo com um bom projeto, sem a manutenção periódica o sistema pode falhar em momento.

É usual, apesar de muito errado e perigoso, condomínios terem desde extintores vencidos e luzes de emergência que não funcionam – problemas importantes, mas de fácil solução – à problemas no abastecimento da reserva de incêndio da caixa d’agua. São problemas que não ficam aparente e só podem ser identificados e solucionados quando um profissional da área faz uma avaliação e o condomínio dá a manutenção correta.

É um sistema muito sensível no quesito importância, não se pode haver erros pois ele só é necessário em casos extremos. Por isso a fiscalização em alguns estados, como São Paulo, pode ser feita sem aviso prévio e com possibilidade de multas em caso de inconformidades.

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Você sabe o que é um PCI e para que ele serve?

É de conhecimento geral os impactos causados por incêndios em edificações. Eles podem causar um enorme prejuízo material e também um dano irreparável à vida dos ocupantes do local. Sendo assim, devemos sempre tomar os cuidados necessários para evitar situações que gerem risco para as pessoas e à estrutura do espaço.

Sabendo disso, é necessário tanto o cuidado para que situações de incêndio não se iniciem como também que seja possível combater qualquer princípio de fogo que venha a surgir a fim de diminuir os problemas a serem enfrentados. Portanto devemos prestar atenção nas possíveis causas – as quais podem variar de um curto circuito proveniente de uma instalação elétrica mal feita até a manipulação de velas próximos a materiais inflamáveis – como também na existência de dispositivos que possam auxiliar no combate às chamas e ao pânico dos ocupantes.

WhatsApp-Image-2020-08-20-at-15.29.52 Você sabe o que é um PCI e para que ele serve?
Incêndio destrói apartamento na Zona Sul de Natal. Fonte: Inter TV Cabugi.

Para isso, existe o Projeto de Proteção contra Incêndio e Controle de Pânico (PCI), o qual é responsável por determinar, de acordo com as normas e legislações mais atuais, quais serão as medidas de segurança a serem adotadas.

Por que devo ter um projeto como esse para minha edificação?

É importante termos em mente que o PCI é muito mais que o cumprimento de normas. Por meio de um ambiente bem sinalizado, com saídas de emergência bem dimensionadas e equipamentos de combate a incêndio bem dispostos é possível evitar grandes tragédias, bem como gerar uma grande economia, visto que tanto o mobiliário presente na edificação, quanto a sua própria estrutura podem ser consideravelmente comprometidos em uma situação de incêndio (levando a uma perda de inúmeros materiais e até mesmo à necessidade de demolição do prédio).

incendio-midway2-750x497-1 Você sabe o que é um PCI e para que ele serve?
Incêndio atinge área externa do shopping Midway Mall, em Natal. Fonte: Blog Japi na Web.
noticia_127514 Você sabe o que é um PCI e para que ele serve?
Princípio de incêndio atinge cafeteria em Shopping de Natal. Fonte: Nominuto notícias.

Além disso, o Código Civil, no artigo 1.346, prevê a obrigatoriedade do seguro contra incêndio e destruição em todos os prédios e condomínios e, para que isso possa ocorrer, é necessária a elaboração e apresentação de um PCI. Ademais, para os casos onde seja necessário a emissão do AVCB (Auto de Avaliação do Corpo de Bombeiros) é preciso que tudo esteja de acordo com o projeto para evitar advertências, multas e até o fechamento do imóvel.

O que há nesse projeto e como ele funciona?

Na elaboração desse tipo de projeto o profissional responsável usa como base, principalmente, a legislação estadual e as instruções técnicas disponibilizadas pelo Corpo de Bombeiros. A partir dessa documentação ele poderá fazer a classificação da edificação de acordo com seu uso, área construída, quantidade de pavimentos e outras características para assim determinar quais serão as medidas necessárias. Abaixo seguem algumas delas:

  • Extintores de incêndio
  • Mangueiras e esguicho
  • Sprinkler
  • Abrigos de hidrantes e extintores
  • Iluminação de emergência
  • Sinalização de emergência
  • Brigada de incêndio
  • Hidrantes e mangotinhos
  • Detector de incêndio

Na finalização desse serviço são entregues:

  • Desenho técnico com as plantas correspondentes
  • Vistas e cortes das instalações
  • Memorial descritivo e de cálculo

A minha edificação precisa desse projeto?

Primeiramente, é importante destacar que todas as edificações, com exceção das de uso exclusivamente unifamiliar, devem apresentar documentação que assegure a sua segurança em casos de incêndio. O CBMRN emite dois documentos que servem para esse fim, o CLCB (Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros) e o AVCB (Auto de Avaliação do Corpo de Bombeiros), os quais são explicados no texto abaixo.

O CLCB é aplicado para edificações de baixo potencial de risco à vida ou ao patrimônio, ou seja,aquelas que não possuem estruturas provisórias, tenham área construída menor que 750 m² (pode ser conferido no IPTU do imóvel), possuam no máximo 3 pavimentos e se enquadrem nas demais condições indicadas no item 5.1 da IT 42.

Nos casos em que o imóvel não se enquadre nessas condições, será necessário a emissão do AVCB, onde um dos requisitos é a apresentação de um PCI elaborado por um profissional devidamente registrado no seu conselho de classe (CREA/CAU), assim como a compatibilização das instalações físicas com as necessidades requisitadas no projeto, para que o imóvel venha a ser aprovado durante a sua vistoria.

Para saber mais informações basta entrar em contato conosco e obter um diagnóstico gratuito ou acessar o Portal da prevenção – CBMRN

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Conheça 5 benefícios do BIM para a sua construção

A construção civil vem evoluindo a cada dia, seja na complexidade dos projetos, nas novas técnicas de execução ou nos tipos de materiais utilizados. Neste cenário fica cada vez mais complexo conseguir compilar todas as informação que estão presentes em um projeto. Problemas como incompatibilidade são mais presentes do que imagina-se. Por isso, de forma a contornar os problemas em soluções construtivas o BIM se faz presente no mercado.

BIM é a sigla para Building Information Model que, em português, pode-se traduzir para modelagem da informação da construção. O BIM não consiste apenas em um programa ou ferramenta, mas sim em uma metodologia que nos permite planejar, modelar e executar de forma mais assertiva. Dessa maneira conheça a seguir 5 benefícios que o BIM traz para as construções:

1. Gestão da Informação

Diferente de outras ferramentas presentes no mercado, um dos maiores diferenciais do BIM é que ele trabalha com informação. Isso permite ter dados mais precisos sobre o que está sendo projetado. Dados sobre os materiais: tipo, forma e custo por exemplo. Isso é um grande diferencial para os projetistas conseguirem realizar um trabalho mais ágil e completo, entregando os melhores resultados no final do projeto.

2. Compatibilização dos projetos

Atrelado a gestão da informação, tem-se a compatibilização dos projetos. A mesma consiste em acoplar os diferentes tipos de projetos que uma obra envolve, tornando possível uma análise construtiva antes mesmo da obra começar a ser executada. Isso permite solucionar possíveis problemas que poderiam ser detectados apenas no canteiro de obra. Entenda mais sobre a compatibilização e o seu impacto na construção clicando aqui.

3. Redução de custos

Junto a compatibilização vem a redução dos custos. Um projeto bem planejado, evitando incompatibilidades, resulta em redução de custos na hora da execução. Uma pesquisa feita pela FINEP/USP mostra que as perdas nas instalações variam de 11% a 29%. Com a utilização do BIM isso pode ser reduzido drasticamente, pois ele gera quantitativos de materiais, o que permite um orçamento de obra com maior precisão e evita gastos inesperados devido a erros não percebidos anteriormente.

4. Obra virtual

Com o BIM é possível fazer o acompanhamento da obra antes mesmo de começar sua execução. Ele permite visualizar o projeto em 3D e realizar simulações, por exemplo. Além de tornar o projeto mais visual, possibilita ao cliente entender melhor como ficará sua obra pós execução, o que traz mais segurança e conforto. 

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Representação de projeto arquitetônico realizado na plataforma Revit. Fonte: Acervo da empresa.

5. Controle na execução

Junto a simulação 4D da obra é possível representar sua execução antes mesmo do projeto sair do papel. Estipular etapas e processos a serem executados, mantendo o controle da obra na palma da sua mão.

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Realidade aumentada e perspectivas fotorrealísticas. Fonte: Acervo da empresa.

Estes são apenas alguns dos tantos benefícios que o BIM apresenta.

Com essas qualidades podemos deduzir que o BIM é o futuro da engenharia e uma grande transformação na esfera da construção civil.

Atualmente, a Edifique Jr atua de forma alinhada com o BIM, visando entregar os projetos com excelência, alinhados ao mercado atual e às novas tecnologias. Restou alguma dúvida? Quer conhecer mais sobre a Edifique Jr.? Entre em contato conosco!

Luan Pereira

Assessor de Projetos

Meu nome é Luan, sou estudante de Engenharia Civil e formado em Técnico em Edificações no IFRN. Além da afinidade com o meu curso atual, principalmente pela parte de projetos a qual a Edifique me permite vivenciar melhor, eu gosto muito de assistir e praticar esportes.

Alyson Diego

Diretor Vice-Presidente

Me chamo Alyson Diego. Eu curso Engenharia Civil e, atualmente, estou no 4° período. Sou uma pessoa muito simpática, gosto de interagir e consigo lidar de forma natural com todas as pessoas, além disso, sempre busco entender o lado da outra pessoa. Eu me considero uma pessoa objetiva, tento resolver com agilidade e eficiência os desafios que vão aparecendo. Na Edifique Jr, espero viver boas experiências, criar networking e principalmente, realizar os sonhos dos clientes para vê-los felizes e satisfeitos com os projetos entregues.

Carol Cardoso

Assessora da Presidência

Meu nome é Carol Cardoso e faço o curso Engenharia Civil. Sou uma pessoa bastante empolgada, adoro viver novas experiências e gosto muito de me desafiar. Trabalhar na área de Engenharia Civil, para mim, é um misto de desafio e entusiasmo, gosto muito de acompanhar os clientes e saber que estou trabalhando para ver o sonho de alguém realizado — é uma das coisas mais gratificantes para mim.

Gustavo Fernandes

Assessor de Desempenho Organizacional

Meu nome é Gustavo, mas sintam-se à vontade para chamar sempre de Gusta. Atualmente curso o 4º período de Arquitetura e Urbanismo, porém advenho de outra universidade em que fazia esse mesmo curso, onde também acumulei muitas experiências. Sempre me considerei da área de exatas e, mesmo existindo a Engenharia Civil, por me identificar como uma pessoa bastante criativa e divertida, acredito fui certeiro na escolha. Adoro o que faço, unir a parte técnica à subjetiva possibilita criar vários percursos para traduzir os sonhos dos clientes em espaços reais e, acima de tudo, satisfatórios para ambas as partes.

Sarah Isabelly

Assessora de Marketing

Me chamo Sarah, sou graduanda no curso de Arquitetura e Urbanismo e estou no 3° período. Sou apaixonada por tudo que envolve a música, vejo nela meu lugar de voz e de aconchego. Acredito que sou uma pessoa sensível, esforçada e disciplinada. Encontrei na arquitetura uma grande oportunidade de impactar vidas diretamente e, por isso, é minha grande paixão. Para mim cada ambiente é capaz de gerar sentimentos em quem o frequenta e, então, se for bem projetado, pode fazer as pessoas mais felizes. Saber que posso colaborar no bem-estar diário das pessoas pelo ambiente que projeto é meu grande combustível para aprender cada vez mais e entregar o meu melhor para cada um, afinal estou ajudando a construir um sonho.

Laura Oliveira

Diretora Comercial

Meu nome é Laura, estou cursando Arquitetura e Urbanismo e já estou pertinho do fim da graduação. Adoro aprender coisas novas, me desafiar e sou completamente apaixonada pela área de projetos e pelo contato com as pessoas. É maravilhoso idealizar e sonhar com o espaço junto com o cliente e juntos transformarmos espaços!

Louise Aciole

Assessora de Comercial

Meu nome é Emily Louise, mas pode me chamar apenas de Louise. Estou no início do curso de Arquitetura e Urbanismo. Sou uma pessoa muito comunicativa e adoro trabalhar em grupo, amo cachorros, videogames e séries de ficção. Para mim, a área da arquitetura é uma das que mais engloba diversidade de campos de conhecimento, fazendo com que as possibilidades sejam infinitas, algo que valorizo muito!

Ighor Moura

Diretor de Marketing

Me chamo Ighor, curso Engenharia Civil e atualmente estou no quinto período. Acredito que sou alguém bastante comunicativo, animado, espontâneo, cuidadoso e empenhado em minhas atividades. Adoro gatinhos, assistir séries e filmes, e não vivo sem escutar música. Além disso, me fascina muito ver ideias saindo do papel e tomando forma.

Luiz Felipe

Assessor de Comercial

Meu nome é Luiz Felipe. Eu curso Engenharia Civil e ainda estou no início da graduação. Me considero uma pessoa bastante sociável e comunicativa. Ao meu ver, essas características são essenciais para um melhor relacionamento com o time e clientes. Para mim, na área da engenharia civil, é muito interessante a parte da execução de um projeto, ver aquele trabalho, anteriormente no papel ou nas plataformas digitais, sendo posto em prática é extremamente gratificante. A sensação de contribuir com a realização do sonho de um cliente, transformando-o em um espaço concreto é sem igual, não existe sentimento melhor do que aquele de dever cumprido!

Natália Braga

Assessora Comercial

Meu nome é Natália, mas pode me chamar de Nat. Eu curso Engenharia Civil e estou no 4º período. Eu me considero uma pessoa bastante comunicativa e pessimista. Adoro cachorros, músicas de vários estilos. Para mim, na área de Engenharia Civil, nada é mais gratificante do que pode ajudar as pessoas a realizarem um sonho, gosto muito de interagir com pessoas diferentes com gostos diferentes e unir tudo isso para entregar com excelência um projeto de alta qualidade para outras pessoas. Ter a oportunidade de poder compartilhar conhecimentos com diversas pessoas e assim ajudar e ser ajudada é maravilhoso.

Cíntia Araújo

Assessora de Desempenho Organizacional

Oi, me chamo Cíntia! Atualmente curso o quarto período de Engenharia Civil. Sou uma menina muito extrovertida e que ama se conectar com pessoas e histórias. Além disso, me considero extremamente comprometida e corajosa, características que desenvolvi ainda mais em meio aos desafios que a Edifique me propôs. Eu amo ir à praia, passear com meu cachorrinho e compartilhar os bons momentos da vida com os amigos. O que mais me motiva na minha -futura- profissão é poder transformar a vida das pessoas através do meu trabalho e da minha dedicação!

Ryan Dantas

Gerente de Marketing

Olá, meu nome é Ryan Dantas, curso Arquitetura e Urbanismo e faço parte da equipe da Edifique Jr. desde o segundo semestre de 2022. Sobre mim, me descreveria como uma pessoa criativa e altruísta. Gosto de conhecer novos lugares, fazer novas amizades, enfrentar desafios e, também, ter as pessoas que amo por perto. No que diz respeito à Arquitetura e Urbanismo, para mim é fascinante a ideia de vivenciar as inúmeras oportunidades de impactar a vida do próximo por meio elaboração de edificações, conseguir concretizar sonhos e, além de tudo, encarar o leque de oportunidades que a carreira profissional nos oferece.

Juciele Carla

Assessora de Comercial

Olá, meu nome é Juciele, mas pode se chamar de Juci. Atualmente curso Engenharia Civil e sou completamente apaixonada pelo curso desde que “me entendo por gente”. Me considero uma pessoa bastante entusiasmada, tenho duas cachorrinhas lindas, adoro ver filmes, séries e amo sempre a companhia dos meus amigos pra tudo. O que mais me cativa na Engenharia Civil, entre tantas outras coisas, é o poder de colaborar com a construção de sonhos, com a construção de lares que vão ser responsáveis por abrigar tantos momentos importantes nas vidas das pessoas.

Maria Cruz

Gerente de Projetos

Me chamo Maria, atualmente estou no 5° período de Arquitetura e Urbanismo e também sou técnica em edificações e administração. Sou uma pessoa comunicativa e gosto de sempre expor minhas opiniões, além de ser muito perfeccionista e por isso me cobrar excelência em tudo que faço. Desde criança sonhava em ser arquiteta e poder estar realizando isso é incrível.

Adriany Andrade

Assessora de Projetos

Ana Luyze

Gerente de Desempenho Organizacional

Oie! Me chamo Ana Luyze, mas todo mundo me chama só de Luyze. Sou estudante de Engenharia Civil, entrando na metade do curso. Me considero uma pessoa bastante proativa e comunicativa. Amo música, tomar sol e comer açaí. Uma das coisas que mais gosto dentro da Edifique é a possibilidade de trabalhar com diversas coisas e áreas diferentes – estando ou não relacionadas a minha graduação. É um privilégio poder fazer parte desse movimento, transformando sonhos em realidade!

Ingrid Negócio

Gerente de Projetos

Me chamo Ingrid e, atualmente, estou cursando Engenharia Civil, curso pelo qual me apaixonei desde o início e que me propõe muitos desafios extremamente gratificantes quando superados. Ver sonhos do papel virando realidade é minha maior motivação. Me considero uma pessoa muito determinada, que vai atrás dos objetivos, faz acontecer e quer mudar para melhor a história de muitas pessoas!

Ana Carolina

Gerente de Projetos

Meu nome é Ana Carolina, mas pode me chamar de Carol, curso arquitetura e urbanismo. Me considero uma pessoa proativa, comunicativa e comprometida em tudo que faço. Adoro conhecer novas pessoas, lugares e viver diferentes experiências. Na minha opinião, a melhor parte da arquitetura é transformar sonhos em realidade, modificando ambientes e impactando na vida das pessoas.

Brendha Cabral

Diretora de Comercial

Meu nome é Brendha e curso Arquitetura e Urbanismo. Eu me considero uma pessoa dedicada e comunicativa. Gosto muito de ir à praia, além de gostar muito de ver filmes ou séries em momentos de lazer. Para mim enquanto estudante da área de arquitetura, é extremamente satisfatório poder transformar os sonhos das pessoas em espaços concretos. Ser instrumento dessa realização é gratificante e me faz querer, cada vez mais, levar a realização desses sonhos para mais pessoas.

Pedro Lisboa

Gerente Administrativo Financeiro

Meu nome é Pedro Lisboa.Eu curso Engenharia Civil e já estou no 5º período. Me considero uma pessoa bastante simpática. No meu tempo livre gosto de assistir jogos de futebol ou assistir séries. Para mim, a área de Engenharia Civil, é um leque de opções onde você pode desbravar cada um deles, fazendo com que eu me apaixone cada vez mais por esse curso.

Maria Júlia Brito

Diretora de Desempenho Organizacional

Meu nome é Maria Júlia, mas todos me chamam de Maju. Eu curso Arquitetura e Urbanismo e faço parte da Edifique desde o meu primeiro semestre na universidade. Amo conhecer pessoas novas e suas histórias, sou apaixonada por filmes e séries e me considero uma pessoa criativa e comunicativa. No meio da arquitetura, sou entusiasta em criar novos espaços e poder contribuir para a realização dos sonhos das pessoas.

Rebeca Gameleira

Diretora de Marketing

Olá! Meu nome é Rebeca, estou no 5° período do curso de Arquitetura e Urbanismo. Me considero comunicativa, comprometida e engajada. Entrei na Edifique Jr em Abril de 2021 e desde então nunca mais parei de querer saber mais sobre vivência empresarial, liderança e projeto. É muito gratificante fazer parte da empresa e poder impactar pessoas com o meu trabalho, tanto enquanto liderança, como enquanto projetista.

Renata Pinheiro

Diretora de Projetos

Oi, meu nome é Renata! Faço Arquitetura e Urbanismo é já estou na reta final da graduação. Me descreveria como uma pessoa sonhadora e comunicativa, que ama se conectar com pessoas e aprender o máximo possível sobre o mundo. Minha maior motivação na área profissional é a vontade de impactar positivamente as pessoas e contribuir para a construção de cidades melhores. Acredito que arquitetos podem transformar positivamente a realidade de um local e seu entorno, e, consequentemente do mundo, um projeto por vez!

Bernardo Chaves

Diretor Presidente

Meu nome é Bernardo Chaves e hoje estou cursando o curso de Engenharia Civil, estando na metade da graduação. Eu me considero uma pessoa bem entusiasmada que gosta do trabalho que faz. Gosto bastante de esportes e eu faço no meu tempo livre. Para mim, na engenharia, o melhor sentimento é quando um projeto se torna realidade e isso faz com que outras vidas sejam impactadas. O sentimento de fazer a diferença é o que mais me motiva!