Todo sistema predial de água quente tem por finalidade aquecer e conduzir a água aquecida até o ponto de utilização de forma correta e eficaz, para que dessa forma, atenda ao usuário quanto a sensação térmica desejada.
No mercado existem algumas soluções amplamente difundidas, sendo a principal e mais comum no Nordeste a utilização de chuveiros elétricos, que fazem com que o fluxo de água que passa por ele seja aquecido segundos antes de ser entregue no ponto de utilização.
Por tratar-se de um produto extremamente versátil e de fácil instalação, essa alternativa ganhou um grande espaço na vida do consumidor brasileiro. No entanto, algo que também é conhecido é o elevado custo de consumo desse tipo de ferramenta, que pode impactar o bolso do consumidor ao final do mês.
Um estudo do grupo GPS Pesquisa demonstra que quando colocado em uma posição de aquecimento com gasto de 5,5 kWh, quando ligado, o chuveiro elétrico tem um gasto correspondente a 91 lâmpadas incandescentes de 60 Watts ligadas ao mesmo tempo. Ou ainda, a 273 lâmpadas eletrônicas florescentes de 20 Watts ligadas ao mesmo tempo! Se quer ter uma dimensão ainda maior, imagine 40 TVs de LED de 42 polegadas ligadas simultaneamente! No entanto, vale ressaltar que o mercado de chuveiros já oferece opções mais modernas e ajustáveis que são os chamados chuveiros eletrônicos e podem oferecer uma maior economia cotidiana, mas que possuem valor de aquisição mais alto.
Por esses e outros motivos, como a segurança do usuário (água e eletricidade não combinam!), os gastos com manutenção e outros, surgem outras alternativas ao chuveiro elétrico que atendam com satisfação a proposta do aquecimento de água, como é o caso da utilização de aquecedores.
Como tudo tem seus prós e contras, em contrapartida a facilidade de implantação do chuveiro elétrico, o sistema de aquecimento necessita de uma tubulação específica feita de material resistente a altas temperaturas, como os tubos de CPVC e PPR. Isso implica em um maior planejamento para a instalação, mas que pode compensar o custo por ter um maior poder calorífico, consumindo menos energia, e podendo proporcionar a água quente em outros pontos de consumo.
Ainda dentro do sistema de aquecedores para residências, eles podem ser feitos de duas formas: sem acumulação (aquecedores de passagem) ou com acumulação (boilers). Isso diz respeito a um reservatório que seja acoplado ao sistema para garantir o armazenamento de água aquecida (como é o caso dos boilers) sem que seja necessário aguardar a chegada da água quente com o chuveiro ligado, como acontece no sistema sem acumulação.
Cada situação exige uma análise diferente, mas é importante que se preze por conduzir a água com eficiência, durabilidade e economia, e para isso, é sempre bom contar com a ajuda de um profissional.
Abaixo você encontra um infográfico com as informações de forma mais visual e resumida:
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