Na área da construção civil, é a coexistência dos diversos projetos que define o resultado final de um espaço. Para arquitetos e engenheiros, é essencial ter em mente que qualquer edificação funciona como um sistema integrado, em que, claro, a arquitetura é fundamental e definidora da experiência no local, porém, ela só proporcionará um resultado de qualidade se estiver em harmonia com os projetos complementares, inerentes à funcionalidade de toda a obra.
A partir da análise dessa coexistência entre as diferentes áreas, é preciso destacar a importância da compatibilização e do alinhamento desses diversos projetos. Essa fase do planejamento de uma obra é extremamente importante e pode ocorrer de muitas formas, sendo que seu principal objetivo é verificar e unir o que foi concebido pelos profissionais. A conciliação entre essas diferentes áreas de atuação – sejam elas arquitetônicas, estruturais, hidráulicas ou elétricas, por exemplo – facilita a compreensão do funcionamento em conjunto das mesmas no ambiente e, por conseguinte, podem ser integradas da maneira mais assertiva possível. Essa união é um modo de solucionar e prevenir possíveis interferências entre os diferentes projetos que, futuramente, na execução final, poderiam vir a acarretar erros inesperados e, por consequência, o desgaste de profissionais e o encarecimento da obra.
As formas mais eficazes de se realizar um projeto completo e integrado, partem, sem dúvida, da parceria e trabalho em equipe entre os profissionais da arquitetura e da engenharia. Por meio do diálogo constante entre a equipe, as decisões podem ser ponderadas adequadamente, para que, desde cedo, resultem em soluções de comum acordo, podendo, por fim, reduzir o gasto de tempo com retrabalhos direcionados a correções e alinhamentos entre os projetos.
A escolha de utilizar ferramentas capazes de otimizar o desenvolvimento da representação gráfica do espaço é essencial para que esse alinhamento seja realizado de forma correta e produtiva. A utilização de programas que gerem modelagens em 3D facilitam essa compatibilização, por exemplo, ao reduzir o tempo gasto para a interpretação dos desenhos entre os profissionais, assim como, para que sejam criadas soluções mais direcionadas e realistas para o espaço. Isso se torna ainda mais eficaz quando se trata de ferramentas com modelagem de informação, partindo da concepção de projetos em BIM. Plataformas que usam essa tecnologia, como é o caso do Revit, proporcionam um espaço de coexistência entres os projetos. Elas fazem uso de elementos paramétricos que unem os desenhos produzidos a dados que ajudam a avaliar as interferências entre as partes, além da possibilidade de efetuar simulações de modo rápido e com resultados esclarecedores.
Falhas inesperadas acabam atrasando o cronograma da obra, já que projetistas terão que entrar em contato com outros para abordar a correção de certos problemas, ou até mesmo irão procurar soluções de improviso por si sós, o que compromete a qualidade do serviço e o encarece, já que muitas soluções podem exigir a compra de materiais, aparelhos ou mão de obra extra. Muitos erros provindos da não compatibilização acabam sendo comuns em obras, o quadro abaixo destaca alguns pontos que você deve considerar:
Por fim, a compatibilização dos diferentes projetos pode potencializar a sua obra e ainda economizar o seu orçamento! Compreendeu como certos cuidados são essenciais para que você atinja bons resultados? Evitar custos não previstos, atrasos quanto aos prazos de entrega e uma queda da qualidade final pode fazer toda a diferença!
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